Tempere a gosto.
"Comece refogando a cebola no óleo. Em seguida, acrescente o alho, o sal e a pimenta...". Quem não aprendeu cozinhar com essa base, com certeza, brasileiro não é! O cheiro desse refogado, na maioria das vezes, é muito bom, né? Parece até que "ativa" nossa fome.
Na minha família, todos usam essa base nas preparações: arroz, feijão, carnes, legumes... A minha mãe até desenvolveu uma pasta de cebola, alho e óleo. Com o objetivo de facilitar a vida e ainda agradar quem não gosta dos pedacinhos de cebola na comida. Mas, na minha cozinha, esse refogado não seria base das preparações por muito tempo.
Conheci as especiarias em um dos primeiros retiros que participei. Ali entendi: se temos tantos sabores diferentes na natureza, por que temperar todas as comidas da mesma maneira?!
Aos poucos, fui experimentando novos temperos. As minhas papilas gustativas estavam em festa. Me sentia uma bruxa fazendo combinações tão mágicas e especiais.
Tem nome mais fofinho do que "cominho"?
Criei uma intimidade com as especiarias logo de cara e hoje consigo temperar os alimentos de uma maneira muito intuitiva. Mas, já existem combinações incríveis, testadas e aprovadas há milhares de anos, como: grãos e cominho.
Uso cominho em pó no feijão e em hambúrgueres vegetais - já que a maioria tem como base grãos. Além disso, ele ajuda na digestão, evitando os inconvenientes gases.
O que é preciso saber antes de embarcar no mundo mágico das especiarias? Usar com parcimônia! Afinal, a diferença entre o remédio e o veneno é apenas a dose.
Namastê!
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